sábado, 9 de março de 2013

          HOMEM DE VERDADE NÃO BATE EM MULHER

          Hoje, 8 de março, dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Sinpaaet aprofunda o seu compromisso com as políticas públicas voltadas para as mulheres. Afinal, apesar das recentes conquistas femininas, infelizmente muitas brasileiras ainda enfrentam um cotidiano de medo e violência. 

         De acordo com dados do PNAD, de cada dez brasileiros, seis conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. Em 2011, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), registrou 75 mil relatos de violência contra a mulher. Em Tubarão, segundo dados do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, quase todos os dias é realizado 1(um) registro de violência doméstica. São dados alarmantes, tendo em vista que a violência cometida contra mulheres no âmbito doméstico, a violência social, sexual, física e emocional e a violência psicológica são fenômenos sociais e culturais e cercados pelo silêncio e pela dor.
         Precisamos unir os nossos esforços. A violência contra as mulheres não pode ser tolerada, de nenhuma forma, em nenhum contexto, em nenhuma circunstância, por nenhum homem. E, para incentivar o debate e conscientizar as pessoas, trabalhadores em educação de Tubarão posaram empunhando o cartaz “Homem de verdade não bate em mulher”. Una-se a nós. O silêncio é cúmplice da violência. 

                   

quarta-feira, 6 de março de 2013


QUE A VERDADE SEJA DITA.

Há os que odeiam Hugo Chávez e os que odeiam os que o odeiam. O mesmo vale para o Lula,  FHC e outros tantos personagens da nossa história. Mas também há os que os amam, admiram. E expor o que pensamos é bom, mas isso não concede a ninguém o direito de ser socialmente irresponsável. Digo isso porque entendo que não se trata de tolher a liberdade de expressão,  mas de um chamamento à responsabilidade social e profissional que cada um tem ao postar algo nas redes sociais.
Vejamos. Emir Sader relata que “A Venezuela, antes de Chávez, era um escândalo: país petroleiro, que gozou dos preços altíssimos durante décadas, tinha quase 50% da população na pobreza. Quando Chávez reestatizou a empresa petroleira, privatizada de fato e destinou 25% dos seus lucros para as políticas sociais o índice da população na pobreza diminuiu pela metade. A Venezuela mudou radicalmente para melhor com Hugo Chavez e o povo reconhece”.
Chávez foi responsável pela redução da desigualdade social quando investiu bilhões de dólares em políticas públicas que, entre outras coisas, erradicaram o analfabetismo em seu país. Da mesma forma, por meio dessas políticas, também assegurou moradia digna a milhares de venezuelanos. Hugo Chávez sempre respeitou a democracia e participou de inúmeros referendos e eleições (que nunca foram questionados quanto a sua lisura), sendo eleito e aprovado pela imensa maioria do povo.
O presidente venezuelano democratizou a comunicação de massa! Enfim, apesar de suas contradições (e quem não as tem?) foi um grande estadista, combatido por suas obras que tornaram o mundo dos venezuelanos mais justo e a vida menos penosa. Que a história da Venezuela, que a história de Chávez , seja por quem o ama ou o odeia, respeitada!

segunda-feira, 4 de março de 2013


DA SÉRIE: MEUS BOTÕES FALANDO!

Assisti quarta-feira, dia 27 de fevereiro, o jogo do Corinthians com o Millonarios da Bolívia. Pacaembu praticamente vazio, com exceção de 4 torcedores do Timão que entraram com uma ação e, por concessão de liminar, puderam entrar no estádio. A Conmebol havia decidido que o Corinthians deveria jogar a Libertadores com o estádio vazio em seus mandos de jogos e, portanto, sem o apoio de seus torcedores. Mas esses 4 torcedores ingressaram na justiça exigindo o cumprimento do direito do consumidor, tendo em vista que compraram os ingressos antecipadamente. 
Tal decisão da Conmebol deve-se a morte de um garoto de 14 anos que foi atingido por um sinalizador, supostamente advindo da torcida do Corinthians, no jogo do Corinthians contra o Millonarios em Oruro, na Bolívia.
Até aqui....nada bem, pois, ler em jornais e blogs de comentaristas esportivos que a decisão da Conmebol é uma represália? De que é um absurdo penalizar um clube de mais de 30 milhões de torcedores por causa de um marginal? De que logo logo o Corinthians, juntamente com a força da TV Globo e a Fox Sports, detentores dos direitos de transmissão dos jogos da Libertadores, revertem esse quadro?
Vá-lhe-me Deus, pois esse é o discurso que banaliza a violência, que reforça a impunidade. 
Uma vida foi ceifada senhores comentaristas, diretores, técnicos e jogadores de futebol. O esporte é para ser alegria, confraternização, festa, comemoração. Dia de jogo é para torcer, vestir a camisa do time do coração e torcer, vibrar de alegria ou chorar de tristeza pela derrota.

Não consigo conceber a ideia de futebol com violência. Não rima, não agrega, não aproxima.

E o país do futebol? Nego-me a acreditar que vai dando esse exemplo...