terça-feira, 9 de abril de 2013

Respeito rima com preconceito?

Ontem acessei o Instagram e vi uma foto postada pela revista Glamour de mulheres beijando-se no Baile da amFAR. Fiquei chocada com a quantidade de comentários preconceituosos postados, comentários desde o tipo "não sou obrigada a olhar para isso" até "que horror!" ou "que nojo" ou "Deus fez o homem e a mulher pra procriarem, não concordo com isso". E aí deu pra perceber que estamos muito longe de acabar com o preconceito. Oo que me deixou chocada é que muitos desses comentários preconceituosos vinham de pessoas jovens, que deveriam ter a mente mais aberta - ou não? 
A opção sexual de alguém não interfere no seu caráter, no seu profissionalismo, na sua competência. Todo mundo é ser humano! Ora, falam tanto em Deus, não foi Deus que nos ensinou a amar o próximo? Cadê o respeito pelas escolhas dos outros? Cada um faz o que quer da sua vida, seja amando um homem ou uma mulher. Se alguém não concorda com essas opções, tudo bem, mas soltar comentários desse tipo, pra mim, é preconceito, é falta de respeito. O mundo precisa evoluir muito... afinal, sabemos que ainda há preconceito contra negros e contra mulheres. A batalha é longa. Mas que o respeito prevaleça, acima de tudo!!!
Por Laura Peruchi Mezari.

sábado, 9 de março de 2013

          HOMEM DE VERDADE NÃO BATE EM MULHER

          Hoje, 8 de março, dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Sinpaaet aprofunda o seu compromisso com as políticas públicas voltadas para as mulheres. Afinal, apesar das recentes conquistas femininas, infelizmente muitas brasileiras ainda enfrentam um cotidiano de medo e violência. 

         De acordo com dados do PNAD, de cada dez brasileiros, seis conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. Em 2011, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), registrou 75 mil relatos de violência contra a mulher. Em Tubarão, segundo dados do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, quase todos os dias é realizado 1(um) registro de violência doméstica. São dados alarmantes, tendo em vista que a violência cometida contra mulheres no âmbito doméstico, a violência social, sexual, física e emocional e a violência psicológica são fenômenos sociais e culturais e cercados pelo silêncio e pela dor.
         Precisamos unir os nossos esforços. A violência contra as mulheres não pode ser tolerada, de nenhuma forma, em nenhum contexto, em nenhuma circunstância, por nenhum homem. E, para incentivar o debate e conscientizar as pessoas, trabalhadores em educação de Tubarão posaram empunhando o cartaz “Homem de verdade não bate em mulher”. Una-se a nós. O silêncio é cúmplice da violência.